sábado, 25 de agosto de 2012

Sylvia Plath

Eu fecho meus olhos e todo o mundo cai morto;
Eu ergo os meus olhos e tudo nasce novamente. 
     
"Beije-me e você verá o quão importante eu sou."


"Nada fede como uma pilha de escrita não publicada"
                                                    





Pequenas Papoulas, pequenas chamas do inferno
Vocês fazem algum mal?
Você cintila. Eu não posso tocá-la.
Eu ponho minha mão entre as chamas.
Nada queima.

E isso me exauri, olhar você
Cintilando assim, enrugada e vermelho claro,
como a pele de uma boca.

Uma boca sangrenta
Pequenas saias sangrentas.
Há fumaças que eu não posso tocar
Onde estão os seus opiáceos, suas cápsulas enauseantes?
Se eu pudesse sangrar, ou dormir----
Se minha boca pudesse se casar com uma dor assim
Ou seus licores me filtrassem, nessa cápsula de vidro
Vaga e calmamente
Mas sem cor. Sem cor.

Até hoje só tive a oportunidade de ler o livro A Redoma de Vidro (The Bell Jar) dessa autora. E gostei muito. Ela é mulher escrevendo, você sente a feminilidade e a força produzindo algo belo e assustador. Sei que a vida da escritora não foi muito fácil, acredito que ela foi um pouco atormentada. Mas na literatura parece ser uma regra: escritores atormentados, leitores deliciados. Um pouco da história da autora que peguei no site http://www.culturapara.art.br:

Sylvia Plath nasceu em Boston, EUA, em 1932. Teve uma passagem melancólica por Nova York, tentou o suicídio por mais de uma vez, casou em 1956 com o poeta inglês Ted Hughes, foi com ele para  Cambridge, Inglaterra. Teve dois filhos. Descasou em 1962, escreveu seus poemas capitais, publicados postumamente no volumeAriel (1965), sua obra mais importante. Dois anos antes, em 1960, lançara o seu primeiro livro, Colossus. Em 11 de fevereiro de 1963, Sylvia Plath aos 30 anos de idade cometia suicídio inspirando gás na cozinha de sua residência.

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