Eu penso sobre a felicidade,
eu penso sobre a velha felicidade.
Ou nova felicidade,
imútavel, insconstante, intransigente, verdadeira, perene, escondida felicidade.
Olho em volta, para todas essas pessoas daqui
e me parece que para elas a felicidade não existe.
Não como algo que elas não possuem,
mas como algo que nunca chegou a existir.
Como uma palavra inexistente no dicionário delas.
Algo que não podem ter, porque não se vende no mercado.
Um não ter.
Não ser.
Feliz.
Palavra pequena de 5 letras, mas o quão esmagadora você pode ser!
Na sua existência ou na sua ausência, que embobece ou enlouquece, respectivamente.
Eu, que só sou feliz em interstícios, fico a pensar em você e a sorrir.
Como existem pessoas ricas e tristes,
pobres e felizes,
doentes felizes,
saudáveis-infelizes.
Existe alguma lógica então? Algo em que eu possa me orientar?
Não sei, é a resposta.
É sempre a minha resposta.
Porque eu nunca sei...até saber.
Ao contrário do saber, eu sou feliz até de repente... não ser mais.
E não ha lógica nenhuma que eu possa explicar à alguém que tenta me fazer feliz.
Apenas respondo: "Não sei porque estou triste." E não sei mesmo.
Acho de verdade que a tristeza é uma doença. E que a felicidade é um placebo.
A doença perdura.
A cura é sempre transitória.
Não é real, mas serve, não cura, mas distrai.
E quem há de reclamar de um placebo?
Contanto que cure a dor ainda que não a doença, serve.
A gente vai levando como pode. Efeitos Colaterais?
Podem acontecer, mas vale o risco.
Eu que sou maluca demais me encho de placebo até a tampa, e depois choro ou durmo.
Quem ha de ligar?
Se a tristeza é só minha, a felicidade também. E não permito que se intrometam em nenhuma delas.
Como o estranho camaleão, me transformo quando é preciso, não ha explicação para tal.
Aliais, porque sempre me pedem para explicar?
Eu não sei onde doí, e nem sei porque doí. Também não sei porque rio à toa, vendo o Sol nascer, ou vendo meninos de rua tocando flauta em frente a drogaria.
EU NÃO-SEI.
A minha felicidade é placebo.
Eu mesma sou um placebo.
Remédio, eu sou apenas para mim mesma.
eu penso sobre a velha felicidade.
Ou nova felicidade,
imútavel, insconstante, intransigente, verdadeira, perene, escondida felicidade.
Olho em volta, para todas essas pessoas daqui
e me parece que para elas a felicidade não existe.
Não como algo que elas não possuem,
mas como algo que nunca chegou a existir.
Como uma palavra inexistente no dicionário delas.
Algo que não podem ter, porque não se vende no mercado.
Um não ter.
Não ser.
Feliz.
Palavra pequena de 5 letras, mas o quão esmagadora você pode ser!
Na sua existência ou na sua ausência, que embobece ou enlouquece, respectivamente.
Eu, que só sou feliz em interstícios, fico a pensar em você e a sorrir.
Como existem pessoas ricas e tristes,
pobres e felizes,
doentes felizes,
saudáveis-infelizes.
Existe alguma lógica então? Algo em que eu possa me orientar?
Não sei, é a resposta.
É sempre a minha resposta.
Porque eu nunca sei...até saber.
Ao contrário do saber, eu sou feliz até de repente... não ser mais.
E não ha lógica nenhuma que eu possa explicar à alguém que tenta me fazer feliz.
Apenas respondo: "Não sei porque estou triste." E não sei mesmo.
Acho de verdade que a tristeza é uma doença. E que a felicidade é um placebo.
A doença perdura.
A cura é sempre transitória.
Não é real, mas serve, não cura, mas distrai.
E quem há de reclamar de um placebo?
Contanto que cure a dor ainda que não a doença, serve.
A gente vai levando como pode. Efeitos Colaterais?
Podem acontecer, mas vale o risco.
Eu que sou maluca demais me encho de placebo até a tampa, e depois choro ou durmo.
Quem ha de ligar?
Se a tristeza é só minha, a felicidade também. E não permito que se intrometam em nenhuma delas.
Como o estranho camaleão, me transformo quando é preciso, não ha explicação para tal.
Aliais, porque sempre me pedem para explicar?
Eu não sei onde doí, e nem sei porque doí. Também não sei porque rio à toa, vendo o Sol nascer, ou vendo meninos de rua tocando flauta em frente a drogaria.
EU NÃO-SEI.
A minha felicidade é placebo.
Eu mesma sou um placebo.
Remédio, eu sou apenas para mim mesma.
por Ariana
28/07/2012
perfeito =D
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