Nem
consigo dimensionar o quanto fiquei triste ao receber essa notícia hoje. Talvez
para a nova geração não signifique nada, mas a banda Charlie Brown Jr. marcou
minha adolescência. Junto com Raimundos marcou uma época em que eu me orgulhava
do rock nacional. Ouvir que o Alexandre morreu é o tipo de noticia que nunca
pensei que ouviria em uma quarta-feira de manhã a caminho do trabalho. De
repente relembrei todos os bons momentos que vivi que foram marcados pelas músicas do
Charlie Brown: aquele rolé de skate, cantar à capela com o irmão no violão,
dançar em frente à Tv sintonizanda na MTV, um beijo roubado na escola, consertar
a bicicleta no quintal, zoeira com os amigos... Tudo isso sob a voz forte e
marcante do chorão, com aquelas sonoplastias vocais que só ele sabia fazer.
Chorão, hoje quem chora sou eu. Vou olhar pro céu azul e lembrar de você, já te
rezei uma prece. Que o céu seja um escritório na praia com muitas rampas pra
você dropar.
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