sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
MILK: what will you make of me? - Alexa Meade
Foto de Alexa Meade em performance pintada no corpo da artista Sheila Vand's submersa em uma piscina de leite. |
i am tired.
there's a leak in my rowboat and i'm ready to sink.
the other night, i couldn't bring myself to sleep in the precious heat of the Zurich twilight.
i said a prayer for the poets that came before me and took my notebook into the bathroom light.
i was pleased not to recognize my own face in the mirror.
whoever this girl was,
she had welcoming eyes,
and i felt a great sadness that I couldn't reach out to hold her.
between me and her, there was a disturbing divide.
and between me and you, there is a disturbing divide.
identity is a disease.
and today, i prefer to blend in with my canvas.
inside this second layer of skin.
not me, but a symbol of me.
plasticized by plastic paint.
a blank slate, a wild nothing.
so who am i, according to you?
i am somebody else standing next to me.
desperate for my own attention, demanding to be destroyed.
what do you see inside that canvas?
staring into your dreams.
and your subject emerges.
a figure forms,
floating on the picture plane.
and what will you make of me?
and sing your song to me.
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O primeiro passo para a transformação é apagar a si mesmo
A identidade é uma doença
E hoje eu prefiro me misturar à minha tela
Estou cansada
Há um vazamento no meu barco e estou prestes a afundar
Noite passada eu não consegui dormir no calor precioso do calor de Zurique
Eu rezei para os poetas que vieram antes de mim
E levei meu notebook para a luz do banheiro
Fiquei feliz em não reconhecer meu próprio rosto no espelho
Quem quer que fosse essa garota ela tinha olhos acolhedores
E eu senti uma grande tristeza por não conseguir
Ir lá e abraça-la
Entre mim e ela
Existe uma divisão conflitante
Entre mim e você existe uma divisão conflitante
Estou desaparecendo dentro daquele espaço entre nós
Mas o primeiro passo para a transformação é apagar a si mesmo
A identidade é uma doença
E hoje, eu prefiro me misturar à minha tela
Eu consigo me sentir
Dentro dessa segunda camada de pele
Não eu, um símbolo de mim
Plastificada por tinta plástica
Eu confio nos meus olhos, mas não consigo sentir o ar em volta de mim
Eu sou um vácuo de espaço
Uma lousa em branco, um nada selvagem
Tudo que você vê é um reflexo do seu próprio conhecimento
Então quem eu sou de acordo com você
Eu não sou eu mesma
Eu sou um outro alguém ao meu lado
Desesperada pela minha própria atenção, pedindo para ser destruída
e você ?
O que vc vê dentro daquela tela?
Olhando dentro dos seus sonhos.
Olhe mais de perto
E seu significado emerge
uma figura se forma,
flutuando na figura plana.
quem eu sou, de acordo com você?
E o que você vai fazer de mim?
Alexa: um pássaro não canta porque tem uma resposta, ele canta porque tem uma canção. Olhe em volta e veja quão longe você chegou e cante sua canção para mim.
Um Salão de Beleza em Cabul - Deborah Rodriguez
Como eu estava dentro do poupa-tempo |
Enquanto isso, aqui no Ocidente a luta é oposta: precisamos incentivar o empoderamento do feminismo nas mulheres “aprisionadas” pelos milhares e milhares de salões de beleza espalhados pela cidade. Escravas voluntárias da ditadura da beleza, que direciona suas mentes e corpos. É necessário que ocorra uma linda mudança em suas cabeças: primeiramente em nível mental e nada impede que depois nos cabelos também, porque não?
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Anjo Negro - Uma Luta de Cor Rodriguiana
O Anjo Negro, 2012. Cia. Mosaico. |
Nelson Rodrigues |
A peça tem aquele tom noir que o Nelson sabia empregar com maestria e o enredo é bem denso. Mas acredito que ao contrário da peça Gonzagão, essa não recebeu um grande investimento para acontecer, o que foi um choque de certa forma. Na sexta, assisti uma peça mirabolante: riquíssima em iluminação, figurino, sonoplastia e elenco. E apenas 4 dias depois no mesmo lugar tudo era mais simples: iluminação mais modesta, figurino menos elaborado, sonoplastia natural e um elenco menor. O que de certa forma me fez respeitar muito os atores que estavam ali, afinal eles tiveram que se virar com pouco, no estilo característico brasileiro. Possuir um grande investimento para desenvolver seus talentos e habilidades faz uma grande diferença.
O Palhaço, 2011. Selton Melo. |
As pessoas deveriam ir mais ao teatro para se transformarem em outras.
La Estrada, 1954. Fellini |
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Você sabe por que garotas e mulheres têm obsessão com perfeição?
Seu corpo é um campo de batalha |
Mamãe, quando eu crescer eu quero ajudar a esmagar o estúpido paradigma racista, homofóbico, patriarcal também!
Meu muito obrigada à:
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/
http://blogueirasfeministas.com/
http://cemhomens.com/
http://comoumafeministasesentequando.tumblr.com/
http://feministacansada.tumblr.com/
Marina Castañeda e seu livro: O Machismo Invisível
Regina Navarro Lins e seu livro: Na cabeceira da cama
Colette Dowling e seu livro: O mito da fragilidade
Eu preciso do feminismo porque o FATO de mulheres serem iguais ainda é chamado de "ideologia". |
¹ CASTAÑEDA, Marina (2006). O machismo invisível. São Paulo: A Girafa Editora.p.37
² apud. p.40
³ apud46